Há pouco mais de dois meses, um deslizamento de terra deixou a Estrada da Graciosa interditada. E quem mais tem sofrido com isso são os comerciantes da beira da estrada, já que o número de turistas diminuiu. Mas eles receberam uma boa notícia, no próximo mês será concluída uma ponte que permitirá o tráfego de veículos em meia pista.
O Governo do Estado iniciou nesta semana os trabalhos de fundação, execução e concretagem dos pilares que vão sustentar a ponte da Estrada da Graciosa. As equipes contratadas pelo Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER-PR) já finalizaram a construção de quatro dos oito pilares que serão usados na construção da ponte, que permitirá, inicialmente, a passagem de veículos em meia pista. Ao todo, serão construídos 16 pilares para tráfego nos dois sentidos. As 36 vigas, de 10 metros cada, e as lajotas também já estão prontas.
A estrada está interditada na altura do quilômetro 10, desde 13 de março, quando ocorreu desabamento de encostas por causa das fortes chuvas da região. A liberação da ponte para tráfego em meia pista está prevista para junho.
Para agilizar o processo, as equipes trabalham no próprio local onde houve o desabamento da rodovia. “Um acampamento foi montado no local para evitar atrasos na obra. O tráfego em meia pista será liberado em junho, caso não chova na região”, explica o superintendente da regional Leste do DER-PR, Gilberto Loyola. Os trabalhos seguem em ritmo intenso para que a estrada seja liberada o mais rápido possível. “Até nos fins de semanas e feriados os serviços são mantidos”, disse.
Nas cabeceiras serão colocados pilares de sustentação para fortalecer a ponte, que será coberta com paralelepípedos, uma forma de manter as características originais da Estrada da Graciosa.
RESTAURAÇÃO – A previsão é que a restauração total da estrada seja concluída até setembro de 2014. A estimativa de investimentos é de R$ 5 milhões em projetos e obras. Além da ação emergencial, as equipes estudam a colocação de muros nas encostas do quilômetro 12, onde ocorreu desabamento da barreira, e obras complementares. Os muros vão evitar que as pedras do morro desabem novamente.
Fonte: Governo do Estado.