A prefeitura de Morretes, no Litoral do Estado, inaugura nesta quinta-feira (31/10) mais um espaço do Banco do Empreendedor, da Fomento Paraná. O banco funcionará no mesmo local ocupado pela Agência do Trabalhador do município, na Rua Rômulo Pereira, 109, no Centro.
No novo local, os empreendedores de Morretes e região terão contato com agentes de crédito capacitados para orientar todo o processo de acesso a linhas de crédito de baixo custo para melhorar ou ampliar os negócios. Os interessados poderão financiar a aquisição de máquinas, equipamentos, software, fazer obras de reforma e ampliação. Os recursos disponíveis atendem empreendimentos da indústria, comércio, serviços e também da agricultura e pecuária.
A Fomento Paraná ficou bastante conhecida em Morretes a partir da criação de uma linha de financiamento destinada a apoiar e estimular a retomada da economia após as enchentes que atingiram a região em março de 2011.
O Programa Estadual de Recuperação Econômica do Litoral, lançado pelo governador Beto Richa, teve mais de R$ 2,5 milhões em recursos liberados para empresas de portes variados da região, entre elas a Água Mineral Serra da Graciosa, a fábrica de cachaça Porto Morretes e diversos produtores agrícolas.
“Este espaço da Fomento Paraná é uma importante parceria com a prefeitura municipal e representa uma excelente oportunidade para todo empreendedor que quer colocar em prática um projeto para melhorar seu negócio em Morretes e região”, afirma o diretor de Mercado e Relações Institucionais da Fomento Paraná, Alexandre Teixeira.
“Nós temos os menores juros do mercado, a partir de 0,51% ao mês, e podemos financiar valores que vão de R$ 300,00 até R$ 3 milhões. E esse recurso é um dinheiro novo que gira na economia local, passando de mão em mão e alimentando o comércio, a indústria, o setor de serviços, garantindo empregos e melhorando a renda”, afirma o presidente da Fomento Paraná, Juraci Barbosa.
O presidente dá um bom exemplo do que um financiamento promove em uma economia. Se alguém resolve construir uma nova instalação, vai precisar contratar uma empresa ou um profissional para fazer o projeto arquitetônico. Vai contratar também uma empresa para construir ou vai contratar por conta própria pedreiros, carpinteiros, eletricistas, pintores. Será necessário comprar tijolos, cimento, ferro, telhas, calhas, móveis, computadores, fios e cabos. Depois, haverá a contratação de novos empregados. Aumentará, ainda, as compras e a produção de bens e serviços e vai gerar novos impostos.
“Grande parte desses produtos e serviços vão ser adquiridos na economia local. É dinheiro que vai circular na padaria, na mercearia, no restaurante, no cabeleireiro, no bar, na loja de roupas, nas farmácias, oficinas mecânicas, nas sorveterias e assim por diante”, afirma Juraci Barbosa.
Fonte: AEN.
